Como engajar os moradores para a utilização da portaria remota

Como engajar os moradores para a utilização da portaria remota

A portaria remota está tomando cada vez mais espaço nos condomínios, uma vez que essa solução é a união entre segurança, tecnologia e redução de custos.

A portaria remota garante a qualidade no controle de acesso de pessoas e veículos. Com auxílio da tecnologia e inteligência artificial é possível economizar gastos com portaria convencional sem abrir mão da segurança, uma vez que o operador realiza o atendimento à distância e boa parte dos processos funcionam de maneira automatizada.

Porém, o condomínio que busca investir no uso da portaria remota precisa engajar os seus moradores quanto ao uso dessa solução.

No artigo de hoje, vamos explicar como essa conscientização pode acontecer de forma simples e clara. Confira:

Crie um conselho de segurança no condomínio

Primeiramente, busque criar um conselho com pessoas dedicadas à segurança dentro do condomínio composto por, pelo menos, quatro pessoas que se reunirão unicamente para discutir o assunto.

É importante lembrar que essa comissão precisa ser conhecida e aprovada pela assembleia, que atestam a autonomia do grupo para fazer escolhas, desburocratizando os processos.

Envolva os moradores

Com um conselho definido, o próximo passo é iniciar o engajamento dos moradores. Essa etapa de divulgação e treinamento precisa ser muito simples e clara, buscando sempre explicar as normas.

Todos os moradores devem compreender que o cumprimento das regras é fundamental para a segurança de todos. Acima das penalidades que existem para quem descumprir, é a proteção das famílias que está em jogo.

Saiba como selecionar funcionários

Além dos moradores, é importante que os funcionários também sejam orientados.

Assim como na portaria convencional, de nada adianta contratar a portaria remota com um serviço de qualidade, mas não investir em uma boa seleção de funcionários que vão trabalhar dentro do condomínio (zeladoria, jardinagem, etc). Por isso, opte sempre por contratar pessoas capazes de assimilar treinamentos, tomar decisões e seguir regras.

Invista em reciclagem

O trabalho não termina após todos receberem o treinamento. O ideal é que, semestralmente, seja promovida a reciclagem dos treinamentos, uma vez que existe rotatividade de moradores e atualizações nos procedimentos de segurança.

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LGPD e a gestão de dados dos condomínios

LGPD e a gestão de dados dos condomínios

No final de 2020 entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados, mais conhecida como LGPD. E todas as empresas que trabalham com qualquer tipo de gestão de dados precisam se adequar rapidamente a essas determinações, para garantir a proteção de informações de todos os envolvidos.

No setor condominial, a LGPD influencia diretamente na gestão de dados e acessos dos condomínios, sejam eles residenciais ou empresariais.

Hoje vamos esclarecer alguns pontos sobre o assunto, para que moradores e síndicos possam entender melhor como funciona essa lei e sua importância.

Do que se trata a LGPD?

A LGPD é uma lei brasileira que tem como principal objetivo proteger dados pessoais e sensíveis dos usuários. Além de dar respaldo a direitos fundamentais de qualquer indivíduo. Como direito à privacidade, à liberdade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.

Ela foi desenvolvida para regulamentar o uso e o tratamento dados por outras pessoas físicas ou jurídicas, sejam elas de direito público ou privado. Sendo assim, o acesso a condomínios precisa se adequar às cláusulas dessa legislação, uma vez que um condomínio seguro coleta dados de moradores e visitantes logo na portaria.

Os dados só devem ser usados ou tratados mediante o consentimento do titular, que deve ser dado por meio de uma manifestação livre, que pode ser um documento por escrito, gravação, vídeo, entre outros. Mas sempre totalmente livre de coação.

Como a LGPD se aplica ao acesso a condomínios

A LGPD vale para a gestão de dados pessoais, como nome, CPF e RG, e de dados sensíveis, como origem étnica, convicções políticas, religiosas e filosóficas, dados biométricos e mais. Dentre esses exemplos, muitos entram em cadastros de condomínio. Portanto, é importante saber mais sobre os cuidados com eles.

Separamos algumas sugestões que podem ser colocadas em prática no condomínio.

Comitê de condomínio

É muito importante que todos os moradores entendam o que a lei determina como um todo. Sendo assim, um comitê de condomínio deve se encarregar de passar todas as informações e esclarecimentos pertinentes sobre o assunto.

Auditoria de dados

Outra questão muito importante é executar uma auditoria de dados para ver quais informações circulam dentro do condomínio. Ela deve ser feita por uma assessoria profissional, e acompanhada pelo síndico e responsáveis pelo comitê. É fundamental avaliar:

  • Quais dados o condomínio coleta, se biométricos, de imagem, ou por escrito;
  • Como eles são armazenados;
  • Quem tem acesso a eles;
  • Se há consentimento dos titulares.

Revisão Geral

Vale a pena fazer uma revisão completa dos dados coletados. Se houver algum sem autorização, ele deve ser eliminado imediatamente. Caso seja necessário, a coleta deve ser refeita com as devidas autorizações.

Vale lembrar que o condomínio em si não é exatamente obrigado a seguir a LGPD. Mas se ele contrata uma empresa administradora, ela sim deve cumprir com todas as determinações para acesso a condomínios e gestão de dados.